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terça-feira, 17 de abril de 2018

"Segundas do Chorinho" e o Dia Nacional do Choro - BA



Na noite de 23 de abril de 2018, o Projeto Segundas do Chorinho comemora o Dia Nacional do Choro, homenageando os 121 anos de Pixinguinha (1897/2018) em 'Roda de Choro Especial', apresentando o "ChOrosCoMFusão", um espetáculo com os músicos baianos Juvino Filho (clarineta e clarone) e Alexandre Vargas (bandolim e guitarra baiana). Nesta noite oChOrosCoMFusão terá como músicos base Tato Rezende ao violão 7 cordas, Alan duPand na percussão e Berg do Cavaco, tendo como convidados especiais o cantor Tito Bahiense, o Mestre Cacau do Pandeiro e o jovem bandolinista Peu Souza,assim como vários outros músicos que sobem espontaneamente ao palco no formato Roda de Choro.

Tendo completado 6 anos de vida, o SEGUNDAS DO CHORINHO tem data, hora e local fixos. Acontece em todas assegundas-feiras de 2018, a partir das 20h, na Varanda do SESI Rio Vermelho, quando apresenta grupos e artistas que trabalhem com a genuína música brasileira, o Choro.  Uma verdadeira 'vitrine do choro na Bahia', com vários grupos convidados, tendo o formato de um a cada semana, uma parceria Hessel Produções, Siri Produções, Comida de Varanda e Teatro SESI Rio Vermelho / FIEB.

O couvert artístico custa R$ 20,00.

23 de abril * Dia Nacional do Choro - A data foi criada como homenagem ao que se acreditava ser a data de nascimento de Pixinguinha. Ela foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello. Em novembro de 2016, entretanto, foi descoberto que a verdadeira data de nascimento do compositor é 4 de maio de 1897, e não 23 de abril de 1897, como se acreditava até então. Apesar disso, a data de comemoração do estilo musical criado pelo artista permaneceu inalterada.

PIXINGUINHA * 121 anos do Mestre - Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, foi um Maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro. Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.

ChOrosCoMFusão é um espetáculo com os músicos baianos Juvino Filho (clarineta e clarone) e Alexandre Vargas (bandolim e guitarra baiana), ambos com formação e experiências plurais que desenvolvem trabalhos a partir da diversidade musical brasileira, considerando suas confluências, hibridismo, fusões e tendências culturais ao longo de todo o processo de mestiçagem,  consolidação e difusão da Cultura Musical Brasileira, através das culturas indígena, luso, afro, arábica e outras, que juntas amalgamaram os movimentos da brasilidades.
Um dos principais objetivos do trabalhos de Juvino e Alexandre é estudar, estruturar, experimentar e difundir o manancial cultural musical existente na Bahia, principalmente aqueles parcial ou totalmente desconhecidos pela sociedade. Buscam, também difundir esses conhecimentos musicais para as cidades do interior da Bahia como mecanismo de valorização, reconhecimento, conscientização  e formação de novos agentes multiplicadores da Música Brasileira.

Serviço:
O que: Projeto SEGUNDAS DO CHORINHO
Quando: sempre as segundas-feiras de 2018
Horário: a partir das 20 horasDia 23/04/2018: "ChOrosCoMFusão" com Juvino Filho e Alexandre Vargas & Convidados: Tito BahienseMestre Cacau do Pandeiro e Peu Souza
Couvert Artístico: R$ 20,00
Onde: Varanda do SESI Rio Vermelho
Endereço: Rua Borges dos Reis, 09 - Rio Vermelho.
Realização: Hessel Produções, Siri Produções, Comida de Varanda e Teatro SESI Rio Vermelho / FIEB.
Mais Informações: Tel.: (71) 9.9160-9140.

JUVINO FILHO
(clarinetista, compositor, arranjador, diretor musical)
Natural de Algodão, Bahia, Brasil, é Clarinetista e Professor Doutor em Música da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB. Possui Pós-Doutorado em Estudo da Pedagogia Musical Brasileira e Doutorado em Música com concentração em Clarineta pela Universidade Federal da Bahia-UFBA, tendo Especialização (K.A. KünstlerischeAusbildung) em Clarineta na Escola Superior de Música e Artes Cênicas de Stuttgart-Alemanha. Juvino é Fundador-Coordenador da Banda de Câmara Passo Doble, da Escola de Choro Cacau do Pandeiro e atual Presidente do Clube do Choro da Bahia, ambos em Salvador, Bahia. Atuou como clarinetista e solista em diversas óperas, concertos, recitais e shows no Brasil e também no exterior, citando como destaque: a Orquestra da Escola Superior de Música e Artes Cênicas de Stuttgart, Alemanha; a Ópera Jovem de Reutlingen na Alemanha, a StuttgarterSinfonieta, Alemanha (gravando CD), a Orquestra e Banda Sinfônica da UFBA, Orquestra de Câmara da Bahia, Clube do Choro de Brasília, Festival Clarinete In Orquestra Loures-Portugal com António Saiote. Tocou e participou de gravações com artistas como: Paulo Sérgio Santos, Mário Ulloa, Antônio Carrasqueira, Cacau do Pandeiro, Luiz Melodia, Luiz Caldas. Foi laureado com o Prêmio Braskem Arte e Cultura e Prêmio Rumos Música Itaú Cultural com gravação de CD e DVD. Lançou o CD “Cartas Musicaes” e recentemente o livro “A Clarineta Pelas Bandas da Bahia: O Legado de Manuel Tranquillino Bastos”-EDUFMA, 2012. Atualmente faz pós-doutoramento na Universidade Nova de Lisboa-UNL/CESEM e Universidade de Aveiro-UA/INET-MD com projeto o “Clarineta Brasileira”.

Alexandre Vargas
(guitarrista, bandolinista, violonista, compositor, arranjador, diretor musical)
A carreira do músico bandolinista, violonista, guitarrista, compositor, produtor, e educador musical Alexandre Vargas apresenta-se como uma espiral ascendente. Uma trajetória galgada na experimentação sonora e na versatilidade. O músico baiano nasceu em Ilhéus, no ano de 1970. Por influência de sua irmã (Annete Vargas), começou a tocar violão aos 15 anos, época em que adquiriu sua primeira guitarra. Desde então, já demonstrava seus dotes musicais em festivais escolares, motivado pela intensa movimentação de rock´n´roll nos anos 1980.  A partir de 1990 já acompanhava grandes nomes da música baiana em festivais internacionais.Guitarrista respeitado em outras plagas desenvolveu uma técnica própria, demonstrando sua forte personalidade, penetrando espaços inusitados e sendo bastante reconhecido por sua pegada virtuosa e extremamente criativa. Participou da oficina de composição e regência na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia - UFBA (1988), ingressou na graduação da UFBA em 2004 e se formou em 2010, obtendo o diploma de Licenciatura em Música, e, em 2015 se tornou Mestre em Educação Musical como o tema “A Arte de Tocar Guitarra Baiana”; em 2016 iniciou o Doutorado em Educação Musical no Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA, com pesquisa sobre A Estruturra Rítmica da Música Afro-Baiana. No entanto se considera um autodidata e incansável pesquisador, flertando com o hard rock, o rock´n´roll, o rhythm´n blues, o erudito, a MPB, o samba, o choro e a alma da tradição musical da Bahia, quando da época do lançamento do 1º disco de Dodô e Osmar - Jubileu de Prata (1974). Inúmeras foram as bases de estudo para sua singular formação musical.Suas intervenções têm influenciado a musicalidade baiana, através de sua pegada rock´n´roll, inserindo elementos novos e realizando significativas fusões com ritmos regionais. Em Olha o Gandhy Aí (Daniela Mercury - onde gravou guitarra baiana), como em Superstição (Cicoguita), desenvolveu uma técnica percussiva muito particular, executada com instrumentos de corda, usando, no caso, a guitarra. Chamou a atenção quando resolveu inserir o uso mais contínuo da guitarra baiana em shows e gravações. Artista bastante elogiado encantou a cantora Dulce Pontes com seus acordes de guitarra portuguesa.Principais influências: Armandinho Macêdo, Trio Elétrico Dodô e Osmar, Jimmy Page, Steve Vai, YngwieMalmsteen, Allan Holdsworth, Rush, Jimi Hendrix, João Gilberto, Hermeto Pascoal, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Pixinguinha, Hélio Delmiro, Beethoven, Vivaldi, Sebastian Bach, Paco de Lucia, entre outros.